CRISE ENERGÉTICA
NO BRASIL, PERSPECTIVA REFERENTE A ENERGIA RENOVÁVEL
Emerson Leite da Silva*
João Lucas Alves dos Santos**
Luana Gabriele Silva Moreira ***
RESUMO:
Este
artigo irá apresentar a atual crise energética no Brasil, juntamente com as consequências
para população brasileira. Irá ser analisado os aumentos na conta de luz e a parcela
de culpa do governo sobre à atual crise. Por fim, será apresentado as novas
forma de energia renovável que já estão sendo utilizadas no Brasil, e as
possíveis formas de produção energética que poderam ser utilizadas futuramente
no país.
Palavra-Chave: Crise energética.
Aumento na conta de luz. Perspectiva para energia Renovável.
ABSTRACT:
This article will present the current energy crisis in
Brazil, along with the consequences for the population. It will be analyzed
increases in electricity bill and the share of government blame on the current
crisis. Finally, it will be presented the new form of renewable energy that are
already being used in Brazil, and the possible forms of energy production that
might be used in future in the country.
INTRODUÇÃO
“O Brasil passa
verdadeiramente por uma crise energética”? Essa pergunta vem sendo
profundamente debatida nos dias atuais, mas o país enfrenta uma “crise
energética sem precedentes”, sem dúvida, o mesmo opera com oito hidroelétricas
em estado crítico (Rittner, 2014) . A estiagem prolongada nas regiões Nordeste e
Sudeste, desencadeou a crise Hídrica no país, com isso, o sistema de geração energética hidro-hidráulica do Brasil, veio ser profundamente prejudicado. Segundo dados do
Operador Nacional do Sistema (ONS), “18 (85%) dos 21 principais reservatórios
enfrentam problemas com a estiagem”. Alguns especialistas afirmam que a "situação atual das hidroelétricas é mais preocupante quer em 2001,” ano dos
apagões, pois segundo dados divulgados pela NASA, “Sudeste perde 56 trilhões de litros de água em cada um dos
últimos três anos, e o Nordeste enfrenta a pior seca dos últimos 35 anos[i]”. Isso mostra que deis de 2012, o sistema
hídrico brasileiro passa por dificuldades.
Além dos baixos
níveis dos reservatórios das hidrelétricas outro fator preocupa os
especialistas, como, cerca de 60% das usinas não possuírem reservatórios, isto é, “usinas
fio-d`água”, ou seja, são extremamente dependentes das atividades climáticas e
nunca geram o máximo da sua capacidade produtiva[ii]. Apesar de serem ecologicamente melhores, “é
um erro que o governo tem adotado”, assim afirma José Luz Silveira, professor
do programa de Pós-graduação de engenharia elétrica da (UNESP). Mas pode-se
atrela a crise energética apenas as questões climáticas, (crise hídrica)?
CRISE ENERGÉTICA
“A culpa não é de
São Pedro”, assim afirma os especialistas da área energética, ou seja, mesmo as
bacias hídricas estando em baixo nível, não pode-se atrela a crise energética
apenas a esse fator. Segundo o Reitor da (USP), José Goldemberg, a crise energética, pode ser resumida no seguinte: há
mais consumo do que produção. “Em
São Paulo, gastamos mais água do que há nas represas. E no Sudeste, mais
energia elétrica do que as usinas produzem. A curto prazo – digo em 2015 – a
única coisa a fazer é racionalizar o consumo da eletricidade”[iii]. As palavras de Goldemberg,
mostra-se evidente se analisamos que o Brasil é o sétimo maior consumidor elétrico
do mundo, e que em janeiro de 2015, o país bateu recorde de consumo elétrico[iv]. Mas segundo o (MME), as
hidroelétricas no dia 30 de dezembro de 2014, tinha “déficit de 2 mil MW”, ou
seja, o sistema energético estava no limite de sua produção, e a população
consumindo mais eletricidade que o mesmo poderia gerar. Isso ocasionou um
apagão que atingiu onze estados mais o Distrito federal, no dia 20 de janeiro
de 2015. Esse apagão foi o estopim para crise vim há público
a todo país, (Nascimento, 2015) [v].
Contudo,
não pode-se afirmar que a crise energética foi desencadeada apenas pelo consumo
excessivo e falta de água, mesmo a população brasileira tendo consumido
excessivamente não seria isso a maior causa da crise, para que a mesma
ocorre-se. Pode-se afirmar também poucos investimento a longo dos anos no setor energético hídrico-hidráulico por parte
dos governos, sendo que, o “sistema
energético brasileiro utiliza apenas 26% de sua capacidade hídrica para geração
de energia”, segundo Adilson de Oliveira,
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)[vi].
Após os governos
militares, muito pouco foi investido na construção de hidroelétricas de médio e
grande porte, isto é, enquanto nos governos de FHC, LULA E DILMA, a construção das
grandes hidroelétricas nos rios amazônicos, se
arrasta durante mais treze anos, os militares construíram a maior hidroelétrica da
América Latina, atual segunda maior hidroelétrica do mundo, a binacional ITAIPU em apenas seis anos, também foram construídas quinze hidroelétricas durante o governo do general Emílio Garrastazu Médici [vii]. Isso mostra quer quando o governo quer investir em infraestrutura verdadeiramente em pró da nação, eles fazem.
Além
dos poucos investimentos por parte do governo LULA E DILMA, as privatizações
durante o governo de FENANDO HENRIQUE CARDOSO (FHC), prejudicaram profundamente
o sistema energético brasileiro. Com a incompetência dos mesmos e a
“roubalheira’ que ambos envolveram a ANAEEL, ONS e MME, associando a falta de
água, consumo excessivo, incompetência, ..., fez-se assim a atual crise
energética.
CONTA DE LUZ MAIS CARA
Com
a atual crise, os governantes fizeram o que lhe é mais conveniente, repassaram
a crise para o bolço do consumidor, isto é, implantaram sucessivos aumentos na
tarifa da energia residencial.
Segundo
o jornalista Gabriele Garcia o povo novamente “paga o pato” (Garcia, 2015) :
Enquanto o governo
nega solenemente o risco de racionamento, o Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS) pede para as distribuidoras reduzirem o fornecimento de energia
e uma constante onda de apagão vem deixando o país à luz de velas.
Segundo o
especialista, a crise negada pelo governo quebrou dois mitos relacionados à
presidente Dilma Rousseff: da conhecedora da área energética e da gestora
eficiente.
O governo da
Presidenta Dilma, abaixo em 20% a “contara de luz” no ano de 2013, não visando
o bem da população brasileira, que “paga uma das mais caras conta de energia residencial
do mundo”, logico que essa diminuição veio a beneficiar a população mais
carente. Contudo, essa diminuição na tarifa foi motivada pelo calendário
político, isto é, o governo sabia que o país passa por dificuldades na
distribuição para a população, mas mesmo assim optou, por não fazer
racionamento e conscientização da população brasileira. Pois, o que importa para
o mesmo e a permanência no governo e a reeleição.
Ao aciona as usinas
termoelétricas, consequentemente a distribuição da tarifa residencial de
energia, se tonou mais cara, pois a energia térmica requer queima de
combustível para seu funcionamento, ou seja, é bem mais caro a geração
energética do que a das hidroelétricas.
Nos primeiros dois
meses de 2006, a geração de energia termelétrica foi de 2.575 Mwmed (megawatt
médio). Já em fevereiro de 2014, a geração saltou para 19.624 Mwmed, batendo o
recorde histórico para o mês (veja arte abaixo).
O problema é que essa produção é cara. As hidrelétricas
geram o MWh de energia a R$ 30 em média, enquanto o custo nas termelétricas vai
de R$ 150 a R$ 200 em média. Em alguns casos, pode custar acima de R$ 500.
Isso mostra como se deve
o aumento na conta de energia elétrica. Mas, como esse aumento veio prejudica a
população brasileira?
Segundo a moradora de
Dias D`Ávila-BA, dona Josefina: “A conta de luz subiu tão absurdamente, que
minha aposentadoria mal dá para pagá-la”. O repasse vindo da ANEEL, para a
Coelba distribuidora do estado da Bahia, foi imposto através das “bandeiras
tarifarias[ix]”,
ou seja, se o cidadão ultrapassa os invés adequado imposto pela ANEEL, isso será
trágico para seu “bolço". Isto mostra que com as “burradas do governo”, quem
paga é consumidor brasileiro, que já não aguenta mais paga impostos.
PERSPECTIVA
REFERENTE A ENERGIA RENOVÁVEL
Há energia renovável será essencial paras os países
emergentes, pois a mesma vem de fontes naturais e não esgotáveis, onde são
naturalmente abastecidas. Para o futuro é previsto investimentos em energias
renováveis, pois sua geração não ocasiona gases poluentes e nenhum tipo de resíduo e, isso é
de extrema importância para diminuir e amenizar grandes impactos ambientais e as mudanças climáticas que tem ocorrido. A mesma já é até apelidada de “energia do
futuro”, as duas principais energias renováveis que serão utilizadas, serão a
eólica e a solar, as mesmas tem muitas vantagens, mas também algumas
desvantagens na qual são as suas variações de quantidade produzida por conta das
mudanças climáticas que ocorrem, como a variação da força do vento.
Há energia eólica é necessariamente “bem-vinda”,
desde que preserve o sistema ambiental. Porém, as usinas eólicas estão causando
também transtornos, pois a mesma vem destruindo a paisagem e causando problemas
no turismo, principalmente no Nordeste. Há
energia solar é eficaz, pois além de não ser poluente durante o seu uso, sua
manutenção é mínima. Segundo pesquisas as “energias renováveis, (eólica, solar,
hidráulica e etc....) Representarão 26% da eletricidade no mundo em 2020 prevê
a agencia Internacional de energia (AEI).[x]”
Apesar de a energia renovável ser a “energia do
futuro”, seu armazenamento é pouco eficiente. Conclui-se que o uso das energias
renováveis poderá ser a solução para essa crise energética, pois será feita a
utilização de recursos naturais, sendo assim não irá poluir o meio ambiente.
CONCLUSÃO
Mediante os fatos mencionados, conclui-se que a
crise energética foi desencadeada por quatro fatores, são eles: falta de
chuvas, consumo excessivo por “orientação ideológica”, baixos investimentos ao
logo dos anos e falta de manutenção nas linhas de transmissão por parte do
governo. Esses fatores atrelados desencadearam a atual crise energética que o
país vive, contudo, esta crise vem há prejudicar as populações mais carentes,
pois os aumentos sucessivos na tarifa da energia residencial, traz transtorno é
prejuízo as famílias de baixa renda. Por fim, conclui-se que os investimentos
na energia limpa e renovável ainda é muito pouco, mas tem tudo pra crescer ao
longo dos anos principalmente no nordeste.
REFERÊNCIAS:
ABBUD, O. Instituto Brandel. Brasil Economia e
governo, 2014. ISSN 4. Disponivel em:
<http://www.brasil-economia-governo.org.br/2014/04/23/por-que-o-brasil-esta-correndo-risco-de-racionamento-de-energia-eletrica/>.
Acesso em: 3 novembro 2015.
MADEIRO, C. UOl
noticis. UOL, 2015. ISSN 3. Disponivel em: <Carlos Madeiro>. Acesso
em: 1 novembro 2015.
PORTAL-ENERGIA.COM. Portal
Energia, 2009. ISSN 2. Disponivel em:
<http://www.portal-energia.com/vantagens-e-desvantagens-da-energia-solar/>.
Acesso em: 9 outubro 2015.
SHARMA, M. Revista
exame. exame.com, 2015. ISSN 1. Disponivel em:
<http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/energias-renovaveis-serao-26-da-producao-eletrica-em-2020>.
Acesso em: 20 outubro 2015.
TUZEY. Energia
Inteligente.com. energia, 2015. ISSN 5. Disponivel em:
<http://energiainteligenteufjf.com/2015/03/26/especial-a-crise-energetica-brasileira/>.
Acesso em: 2 novembro 2015.
* Estudantes do CEPESF, 2º ano turma 2ev CEPESF.
Artigo
apresentado as disciplinas de Filosofia, geografia e história para obtenção de
conhecimento e fomentar a produção textual, Sob orientação dos professores
Wagner Aragão Teles, Yuri Oliveira e Crispim, Dias D`Ávila, 2015.
[i] Arsenault, C. (30 de outubro de 2015). msn. Fonte: Site da msn
noticias:
http://www.msn.com/pt-br/noticias/ciencia/dados-da-nasa-mostram-que-seca-no-brasil-%C3%A9-pior-do-que-se-pensava/ar-BBmDgW4
[ii]
AQUINO,
D. (25 de FEVEREIRO de 2010). PORTAU LUIZ NASSIF. Fonte: http://blogln.ning.com/profiles/b
furlan, F. (18 de NOVEMBRO de 2015). PLANETA SUSTENTAVEL .
Fonte: Exame.com: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/jose-goldemberg-na-pratica-ja-vivemos-racionamento-776471.shtml
G1, e. s. (14 de
janeiro de 2015). G1/economia . Fonte: GLOBO:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/01/com-calor-consumo-de-energia-bate-novo-recorde-no-pais-diz-ons.html
Eiras, M. (8 de maio de 2013). empresa Doutrina linear .
Fonte: doutrina.linear.com:
http://www.doutrina.linear.nom.br/historia/Hist%F3ria_Grandes%20Obras%20do%20Governo%20Medici.htm
Carta
captal/economia. (21 de julho de
2010). Fonte: Carta captal: http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/por-ora-a-melhor-opcao
Garcia, G. (21 de janeiro de 2015). empresa globo de
pruções . Fonte: o globo :
http://noblat.oglobo.globo.com/geral/noticia/2015/01/brasil-enfrenta-pior-crise-energetica-da-historia.html
[viii] http://noticias.r7.com/economia/vila-da-conta-de-luz-mais-cara-termeletrica-cresce-600-em-oito-anos-14032014
[ix]
TARIFÁRIAS, B. (1 de MAIO de 2015). ANEEL. Fonte:
ANEEL ,AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA:
http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=758
Sharma/, M. (01 de outrubro de 2015). revista
exame . Fonte: exame.com:
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/energias-renovaveis-serao-26-da-producao-eletrica-em-2020
Pessoal, alarguem as margens desse blog!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirVocês precisam olhar a formatação. http://wagneraragaoteles.blogspot.com.br/2015/11/artigo-cientifico.html
ResponderExcluirVocês precisam olhar a formatação. http://wagneraragaoteles.blogspot.com.br/2015/11/artigo-cientifico.html
ResponderExcluir- Para cada simbologia utilizada existe uma explicação no final, vocês utilizaram asteriscos de forma diferenciada nos nomes e só tem uma explicação;
ResponderExcluir- Margem desalinhada à esquerda;
- Utilização de fonte de letra diferenciada no texto;
- Erros de ortografia;
- Palavras escritas sem acentos;
- Uso inadequado do verbo haver.
Ecineide Soares