Combinação Simples

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

CRISE ENERGÉTICA NO BRASIL, PERSPECTIVA REFERENTE A ENERGIA RENOVÁVEL



Emerson Leite da Silva*
João Lucas Alves dos Santos**
Luana Gabriele Silva Moreira ***
Sarah Oliveira dos Santos****

 RESUMO:

Este artigo irá apresentar a atual crise energética no Brasil, juntamente com as consequências para população brasileira. Irá ser analisado os aumentos na conta de luz e a parcela de culpa do governo sobre à atual crise. Por fim, será apresentado as novas forma de energia renovável que já estão sendo utilizadas no Brasil, e as possíveis formas de produção energética que poderam ser utilizadas futuramente no país.



Palavra-Chave: Crise energética. Aumento na conta de luz. Perspectiva para energia Renovável.



ABSTRACT:

This article will present the current energy crisis in Brazil, along with the consequences for the population. It will be analyzed increases in electricity bill and the share of government blame on the current crisis. Finally, it will be presented the new form of renewable energy that are already being used in Brazil, and the possible forms of energy production that might be used in future in the country.

INTRODUÇÃO

“O Brasil passa verdadeiramente por uma crise energética”? Essa pergunta vem sendo profundamente debatida nos dias atuais, mas o país enfrenta uma “crise energética sem precedentes”, sem dúvida, o mesmo opera com oito hidroelétricas em estado crítico (Rittner, 2014). A estiagem prolongada nas regiões Nordeste e Sudeste, desencadeou a crise Hídrica no país, com isso, o sistema de geração energética hidro-hidráulica do Brasil, veio ser profundamente prejudicado. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS), “18 (85%) dos 21 principais reservatórios enfrentam problemas com a estiagem”. Alguns especialistas afirmam que a "situação atual das hidroelétricas é mais preocupante quer em 2001,” ano dos apagões, pois segundo dados divulgados pela NASA, “Sudeste perde 56 trilhões de litros de água em cada um dos últimos três anos, e o Nordeste enfrenta a pior seca dos últimos 35 anos[i]”. Isso mostra que deis de 2012, o sistema hídrico brasileiro passa por dificuldades.

Além dos baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas outro fator preocupa os especialistas, como, cerca de 60% das usinas não possuírem reservatórios, isto é, “usinas fio-d`água”, ou seja, são extremamente dependentes das atividades climáticas e nunca geram o máximo da sua capacidade produtiva[ii]. Apesar de serem ecologicamente melhores, “é um erro que o governo tem adotado”, assim afirma José Luz Silveira, professor do programa de Pós-graduação de engenharia elétrica da (UNESP). Mas pode-se atrela a crise energética apenas as questões climáticas, (crise hídrica)?

CRISE ENERGÉTICA


“A culpa não é de São Pedro”, assim afirma os especialistas da área energética, ou seja, mesmo as bacias hídricas estando em baixo nível, não pode-se atrela a crise energética apenas a esse fator. Segundo o Reitor da (USP), José Goldemberg, a crise energética, pode ser resumida no seguinte: há mais consumo do que produção. “Em São Paulo, gastamos mais água do que há nas represas. E no Sudeste, mais energia elétrica do que as usinas produzem. A curto prazo – digo em 2015 – a única coisa a fazer é racionalizar o  consumo da eletricidade[iii]. As palavras de Goldemberg, mostra-se evidente se analisamos que o Brasil é o sétimo maior consumidor elétrico do mundo, e que em janeiro de 2015, o país bateu recorde de consumo elétrico[iv]. Mas segundo o (MME), as hidroelétricas no dia 30 de dezembro de 2014, tinha “déficit de 2 mil MW”, ou seja, o sistema energético estava no limite de sua produção, e a população consumindo mais eletricidade que o mesmo poderia gerar. Isso ocasionou um apagão que atingiu onze estados mais o Distrito federal, no dia 20 de janeiro de 2015. Esse apagão foi o estopim para crise vim há público a todo país, (Nascimento, 2015)[v].

Contudo, não pode-se afirmar que a crise energética foi desencadeada apenas pelo consumo excessivo e falta de água, mesmo a população brasileira tendo consumido excessivamente não seria isso a maior causa da crise, para que a mesma ocorre-se. Pode-se afirmar também poucos investimento a longo dos anos no setor energético hídrico-hidráulico por parte dos governos, sendo que, o “sistema energético brasileiro utiliza apenas 26% de sua capacidade hídrica para geração de energia”, segundo Adilson de Oliveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)[vi].

Após os governos militares, muito pouco foi investido na construção de hidroelétricas de médio e grande porte, isto é, enquanto nos governos de FHC, LULA E DILMA, a construção das grandes hidroelétricas nos rios amazônicos, se arrasta durante mais treze anos, os militares construíram a maior hidroelétrica da América Latina, atual segunda maior hidroelétrica do mundo, a binacional ITAIPU em apenas seis anos, também foram construídas quinze hidroelétricas durante o governo do general Emílio Garrastazu Médici [vii]. Isso mostra quer quando o governo quer investir em infraestrutura verdadeiramente em pró da nação, eles fazem. 

Além dos poucos investimentos por parte do governo LULA E DILMA, as privatizações durante o governo de FENANDO HENRIQUE CARDOSO (FHC), prejudicaram profundamente o sistema energético brasileiro. Com a incompetência dos mesmos e a “roubalheira’ que ambos envolveram a ANAEEL, ONS e MME, associando a falta de água, consumo excessivo, incompetência, ..., fez-se assim a atual crise energética.  

CONTA DE LUZ MAIS CARA


Com a atual crise, os governantes fizeram o que lhe é mais conveniente, repassaram a crise para o bolço do consumidor, isto é, implantaram sucessivos aumentos na tarifa da energia residencial.

Segundo o jornalista Gabriele Garcia o povo novamente “paga o pato” (Garcia, 2015):


Enquanto o governo nega solenemente o risco de racionamento, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pede para as distribuidoras reduzirem o fornecimento de energia e uma constante onda de apagão vem deixando o país à luz de velas.
Segundo o especialista, a crise negada pelo governo quebrou dois mitos relacionados à presidente Dilma Rousseff: da conhecedora da área energética e da gestora eficiente.


O governo da Presidenta Dilma, abaixo em 20% a “contara de luz” no ano de 2013, não visando o bem da população brasileira, que “paga uma das mais caras conta de energia residencial do mundo”, logico que essa diminuição veio a beneficiar a população mais carente. Contudo, essa diminuição na tarifa foi motivada pelo calendário político, isto é, o governo sabia que o país passa por dificuldades na distribuição para a população, mas mesmo assim optou, por não fazer racionamento e conscientização da população brasileira. Pois, o que importa para o mesmo e a permanência no governo e a reeleição.

Ao aciona as usinas termoelétricas, consequentemente a distribuição da tarifa residencial de energia, se tonou mais cara, pois a energia térmica requer queima de combustível para seu funcionamento, ou seja, é bem mais caro a geração energética do que a das hidroelétricas.  

 Segundo o jornalista Kamilla Dourado, do R7. [viii]:

Nos primeiros dois meses de 2006, a geração de energia termelétrica foi de 2.575 Mwmed (megawatt médio). Já em fevereiro de 2014, a geração saltou para 19.624 Mwmed, batendo o recorde histórico para o mês (veja arte abaixo).
O problema é que essa produção é cara. As hidrelétricas geram o MWh de energia a R$ 30 em média, enquanto o custo nas termelétricas vai de R$ 150 a R$ 200 em média. Em alguns casos, pode custar acima de R$ 500.


Isso mostra como se deve o aumento na conta de energia elétrica. Mas, como esse aumento veio prejudica a população brasileira?
Segundo a moradora de Dias D`Ávila-BA, dona Josefina: “A conta de luz subiu tão absurdamente, que minha aposentadoria mal dá para pagá-la”. O repasse vindo da ANEEL, para a Coelba distribuidora do estado da Bahia, foi imposto através das “bandeiras tarifarias[ix]”, ou seja, se o cidadão ultrapassa os invés adequado imposto pela ANEEL, isso será trágico para seu “bolço".  Isto mostra que com as “burradas do governo”, quem paga é consumidor brasileiro, que já não aguenta mais paga impostos.


PERSPECTIVA REFERENTE A ENERGIA RENOVÁVEL


Há energia renovável será essencial paras os países emergentes, pois a mesma vem de fontes naturais e não esgotáveis, onde são naturalmente abastecidas. Para o futuro é previsto investimentos em energias renováveis, pois sua geração não  ocasiona gases poluentes e nenhum tipo de resíduo e,  isso é de extrema importância para diminuir e amenizar grandes impactos ambientais e as mudanças climáticas que tem ocorrido. A mesma já é até apelidada de “energia do futuro”, as duas principais energias renováveis que serão utilizadas, serão a eólica e a solar, as mesmas tem muitas vantagens, mas também algumas desvantagens na qual são as suas variações de quantidade produzida por conta das mudanças climáticas que ocorrem, como a variação da força do vento.

Há energia eólica é necessariamente “bem-vinda”, desde que preserve o sistema ambiental. Porém, as usinas eólicas estão causando também transtornos, pois a mesma vem destruindo a paisagem e causando problemas no turismo, principalmente no Nordeste.  Há energia solar é eficaz, pois além de não ser poluente durante o seu uso, sua manutenção é mínima. Segundo pesquisas as “energias renováveis, (eólica, solar, hidráulica e etc....) Representarão 26% da eletricidade no mundo em 2020 prevê a agencia Internacional de energia (AEI).[x]
Apesar de a energia renovável ser a “energia do futuro”, seu armazenamento é pouco eficiente. Conclui-se que o uso das energias renováveis poderá ser a solução para essa crise energética, pois será feita a utilização de recursos naturais, sendo assim não irá poluir o meio ambiente.

 

CONCLUSÃO


Mediante os fatos mencionados, conclui-se que a crise energética foi desencadeada por quatro fatores, são eles: falta de chuvas, consumo excessivo por “orientação ideológica”, baixos investimentos ao logo dos anos e falta de manutenção nas linhas de transmissão por parte do governo. Esses fatores atrelados desencadearam a atual crise energética que o país vive, contudo, esta crise vem há prejudicar as populações mais carentes, pois os aumentos sucessivos na tarifa da energia residencial, traz transtorno é prejuízo as famílias de baixa renda. Por fim, conclui-se que os investimentos na energia limpa e renovável ainda é muito pouco, mas tem tudo pra crescer ao longo dos anos principalmente no nordeste.




REFERÊNCIAS:

ABBUD, O. Instituto Brandel. Brasil Economia e governo, 2014. ISSN 4. Disponivel em: <http://www.brasil-economia-governo.org.br/2014/04/23/por-que-o-brasil-esta-correndo-risco-de-racionamento-de-energia-eletrica/>. Acesso em: 3 novembro 2015.

MADEIRO, C. UOl noticis. UOL, 2015. ISSN 3. Disponivel em: <Carlos Madeiro>. Acesso em: 1 novembro 2015.

PORTAL-ENERGIA.COM. Portal Energia, 2009. ISSN 2. Disponivel em: <http://www.portal-energia.com/vantagens-e-desvantagens-da-energia-solar/>. Acesso em: 9 outubro 2015.

SHARMA, M. Revista exame. exame.com, 2015. ISSN 1. Disponivel em: <http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/energias-renovaveis-serao-26-da-producao-eletrica-em-2020>. Acesso em: 20 outubro 2015.

TUZEY. Energia Inteligente.com. energia, 2015. ISSN 5. Disponivel em: <http://energiainteligenteufjf.com/2015/03/26/especial-a-crise-energetica-brasileira/>. Acesso em: 2 novembro 2015.



* Estudantes do CEPESF, 2º ano turma 2ev CEPESF.
Artigo apresentado as disciplinas de Filosofia, geografia e história para obtenção de conhecimento e fomentar a produção textual, Sob orientação dos professores Wagner Aragão Teles, Yuri Oliveira e Crispim, Dias D`Ávila, 2015.





[i] Arsenault, C. (30 de outubro de 2015). msn. Fonte: Site da msn noticias: http://www.msn.com/pt-br/noticias/ciencia/dados-da-nasa-mostram-que-seca-no-brasil-%C3%A9-pior-do-que-se-pensava/ar-BBmDgW4

[ii] AQUINO, D. (25 de FEVEREIRO de 2010). PORTAU LUIZ NASSIF. Fonte: http://blogln.ning.com/profiles/b


furlan, F. (18 de NOVEMBRO de 2015). PLANETA SUSTENTAVEL . Fonte: Exame.com: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/jose-goldemberg-na-pratica-ja-vivemos-racionamento-776471.shtml


G1, e. s. (14 de janeiro de 2015). G1/economia . Fonte: GLOBO: http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/01/com-calor-consumo-de-energia-bate-novo-recorde-no-pais-diz-ons.html

[v]
Eiras, M. (8 de maio de 2013). empresa Doutrina linear . Fonte: doutrina.linear.com: http://www.doutrina.linear.nom.br/historia/Hist%F3ria_Grandes%20Obras%20do%20Governo%20Medici.htm

Carta captal/economia. (21 de julho de 2010). Fonte: Carta captal: http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/por-ora-a-melhor-opcao

Garcia, G. (21 de janeiro de 2015). empresa globo de pruções . Fonte: o globo : http://noblat.oglobo.globo.com/geral/noticia/2015/01/brasil-enfrenta-pior-crise-energetica-da-historia.html

[viii] http://noticias.r7.com/economia/vila-da-conta-de-luz-mais-cara-termeletrica-cresce-600-em-oito-anos-14032014



[ix]
TARIFÁRIAS, B. (1 de MAIO de 2015). ANEEL. Fonte: ANEEL ,AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA: http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=758

[x]
Sharma/, M. (01 de outrubro de 2015). revista exame . Fonte: exame.com: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/energias-renovaveis-serao-26-da-producao-eletrica-em-2020

4 comentários:

  1. Pessoal, alarguem as margens desse blog!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  2. Vocês precisam olhar a formatação. http://wagneraragaoteles.blogspot.com.br/2015/11/artigo-cientifico.html

    ResponderExcluir
  3. Vocês precisam olhar a formatação. http://wagneraragaoteles.blogspot.com.br/2015/11/artigo-cientifico.html

    ResponderExcluir
  4. - Para cada simbologia utilizada existe uma explicação no final, vocês utilizaram asteriscos de forma diferenciada nos nomes e só tem uma explicação;
    - Margem desalinhada à esquerda;
    - Utilização de fonte de letra diferenciada no texto;
    - Erros de ortografia;
    - Palavras escritas sem acentos;
    - Uso inadequado do verbo haver.

    Ecineide Soares

    ResponderExcluir